sábado, 13 de setembro de 2008

As primeiras Famílias do lugar Cachoeira - Carnaubal - Ce


Brasão da Família Leitão


A Família de Joaquim José Leitão e Thereza Maria de Jesus

Filhos do casal José Leitão e de sua Mulher Thereza Maria de Jesus, conforme listas dos herdeiros no inventario dos mesmos.


1 1 Benedito José Leitão, casado com Iria Martins da Luz filha legítima de Simão Correia do Valle e de Maria Tereza de Jesus, na época da leitura do inventário de seus pais já era falecido,(1891). Como seus legítimos herdeiros são citados os seus 3 filhos. Conforme se lê no inventario de seus pais:
1.1 João Justino da Silva casou-se com
1.2 Manoel Rodrigues da Silva casou-se com
1.3 Mariana Maria da Conceição casou-se com Manoel Ignácio de Carvalho.

2 José Joaquim Leitão, na época do inventário de seus pais (1891) constava ter 51 anos de idade.
3 Francisco Martins Leitão, na época do inventário de seus pais (1891) constava ter 49 anos de idade.
4 Francisca Maria das Chagas, na época do inventário de seus pais (1891) constava ser viúva.
5 Maria Simplicio da Silva, casada com Bartholomeu Correia da Silva.
6 Ritta Thereza da Gloria, solteira de 62 anos.
7 Francilina Alta de Oliveira, casada com João Correia da Silva (poeta e músico do romance da onça e do carneiro) na época da leitura do inventário de seus pais já era falecida,(1891). Como seus legítimos herdeiros são citados os seus 12 filhos. Conforme se lê no inventario de seus pais:
7.1 Francisco Correia da Silva, casado ...
7.2 Nicolau Salustino da Silva, solteiro, de 32 anos de idade na época do inventário de seus avos maternos.
7.3 Antonio Livino da Silva, solteiro, com 22 anos de idade.
7.4 José Julio da Silva, solteiro de 22 anos de idade.
7.5 Vicente Candido da Silva, solteiro, com 20 anos de idade.
7.6 João correia da Silva, com 15 anos de idade.
7.7 Durçulina Correia da Silva, solteira 38 anos de idade.
7.8 Filomena Cândida da Silva, casada com João Carlos de Medeiros.
7.9 Joanna orreia da Silva casada com Ciriaco Rodrigues da Silva.
7.10 Grata Maria da Conceição casada com Antonio Mendes da Silva.
7.11 Maria Altina da Silva casada com Vicente Alexandre Nunes.
7.12 Maria José, solteira de 19 anos de idade.

8 Thereza Sabino do Espírito Santo, casada com Manoel Alves Nunes.
9 Joanna Francisca da Costa, casada com Antonio Gonçalves Pereira.
10 Salustina Bernadina de Maria, casada com Luis Alves Feitoza.
11 Antonia Gonçalves, casada com Gonçalo Joaquim Ribeiro, falecida, deixado 6 filhos. Conforme se lê no inventario de seus pais:
11.1 Joaquim José Leitão casou-se com Guilhermina Maria de Sampaio (neta de João da Silva Sampaio).
11.2 Sebastião Ribeiro Araújo, solteiro, com 17 anos, na época do inventario de seus avós maternos, depois casou-se com Mudesta Maria do Espírito Santo (neta de João da Silva Sampaio).
11.3 José Ribeiro, solteiro de 15 anos de idade.
11.4 Oracio Ribeiro, solteiro de 13 anos de idade.
11.5 Maria Ribeiro, viúva.
11.6 Thereza Celerinda Ribeiro viúva.

domingo, 7 de setembro de 2008

Genealogia da Família Sampaio de Carnaubal






1 – Origens da Família Sampaio
Histórico da família Sampayo, São Paio, São Payo ou ainda Sampaio como é escrito na grafia mais moderna.

Nome de raízes tipicamente toponímicas, por ter sido tirado do da honra desta designação, na verdade esse sobrenome é de origem geográfica. De São e Paio, nome de homem, forma popular de pelagio em Trás-os-Montes, e que foi adotado por apelido pelos seus senhores. Sampaio –. Foi nome de um santo falecido no século terceiro predileto dos antigos portugueses, como o prova a grande representação que tem na tonímia local(S.paio, Sampaio) pelagio de pelayo [documentado em 1088], Palayo.

Conforme o transmotano e algarvio palzio, e Parye [Antenor nascente, II, 230,271] Procede essa família de Vasco Pires Sampaio, que passou a Portugal por ter matado em desafio um fidalgo espanhol, fazendo assento no lugar Honra de Sam Paio, junto a Vilaflor, comarca da Torre de Moncorvo, donde tomou o sobrenome. Serviu nas guerras a D. Fernando I e D. João I, reis de Portugal, de 1367 a 1433, que lhe deram as vilas de Vilaflor, já citadas, Chacim, Mós, Anciães, Vilarinhos, etc., embora ele fosse quase por certo descendente da linhagem dos «de Chacim». Era filho de D. Pedro Álvares Osorios, conde de Trastamara, primeiro marquês de Astorgas, senhor da Casa de Vilalobos, etc. (Anuário Genealógico Latino, I 85).

Em termos documentais, não se torna possível fazer remontar esta família a épocas anteriores ao reinado de D. João I e ao seu proprietário e vassalo Vasco Pires de São Payo, , etc. Esse sobrenome (apelido) São Payo. Subsiste nos dias de hoje, por diversos membros desta família, com o uso de várias grafias para este apelido: Sampaio e Sampayo, São Paio e São Payo. Por uma questão de uniformização de critérios, também aqui se adotou agrupar todos sob a grafia moderna, ou seja, Sampaio. Fonte: NFP- Nobiliário das Famílias de Portugal Felgueiras Gayo Carvalhos de Basto, 2ª Edição Braga, 1989 vol. IX, pg. 261 DFP - Dicionário das Famílias Portuguesas D. Luiz de Lancastre e Távora Quetzal Editores, 2ª Edição Lisboa pg. 316

Resumo – sobrenome português, classificado como sendo um toponímico, pois o nome derivou de uma localidade. Os Sampaios procedem de Vasco Pires de Sampaio, filho de Pedro Álvares Osório, senhor da Casa de Vila-lobos, Conde de Trastamara e primeiro Marquês de Astorga, em Galiza. Tomou o nome da Honra de Sampaio, localidade junto a Vila-flor. Tal local tinha este nome em homenagem a Sampaio, o nome vem de Sanctus Pelagius (Santo Pelagius) que depois se transformou em Sam Peaio e posteriormente em Sampaio, Pelagius era um antigo nome em latim que significava "marinho".

2 – Heráldica da Famílias Sampaio

Heráldica: I
I – um escudo esquartelado nos primeiros e quarto quartéis, em campo de ouro, uma águia de púrpura lampassada de vermelho; e nos segundo e terceiro quartéis emaquetado de ouro e preto, de dez peças. Timbre a águia do escudo carregada no peito de 4 pontos equipolados de Ouro.
II – modernos: um escudo esquartelado: nos primeiro e quartos quartéis, em campo de ouro, uma águia de púrpura lampassada de vermelho; e nos segundoe terceiro quartéis, enxaquetado de ouro e preto, de dez peças; bordadura de vermelho, carregada de 8 fuzis de cadeias, abertos, de prata (em forma de S). Timbre: a águia do escudo carregada no peito de 4 pontos equipolados de ouro (Armando de Mottos – Brasonário de Portugal, II, 115). Século XVI:

Heráldica: II
I – Baltazar de Sampaio, Cavaleiro, morador em Cintra. Brasão de Armas, datado de 08.03.1541. Registrado na Chancelaria do Rei D. João III, Livro XXXIV, fl 20; um escudo em campo esquartelado: o primeiro e quarto quartéis em campo de ouro, uma águia de púrpura estendida; e o segundo e o terceiro quartéis enxaquetado de ouro e preto, e uma bordadura de vermelho cheia de – ss – de prata. Elmo: de prata abreto, guarnecido de ouro. Paquífe de ouro e de púrpura. Timbre: a águia enxaquetada no copo de ouro. Diferença uma flor-de-lis de ouro, na bordadura e dois terços de filete preto em contrabanda. Filho de Afonso Fernandes de Sampaio, e neto de Rui de Sampaio (Sanchas Baena, Archivo Heráldico, 1. 100)

II – Rui Dias de Sampaio – Brasão de Armas datado de 18.02.1560: um escudo esquartelado – o 1.º e 4.º, em campo de ouro, uma águia vermelha armada de negro; e o 2.º e 3.º, xadrezado de ouro e azul, de 4 peças em faixa e de 4 pala, com orla vermelha carregada de 8 ss (ésses) de prata. Diferença um cardo vermelho florejado de azul.

Esquartelado: o primeiro e o quarto de ouro, com uma águia estendida de púrpura, lampassada de vermelho; o segundo e o terceiro xadrezado de ouro e negro, de sete peças em faixa e oito em pala; bordadura de vermelho, carregada de oito fuzis de cadeia, abertos, de prata (em forma de S).
Timbre: a águia do escudo, com um fuzil também do escudo no peito.


Variante em Santos Ferreira, nas peças do xadrezado do 2º e 3º do esquartelado e no timbre:





Esquartelado: 1. de ouro, com uma águia estendida de púrpura, lampassada de vermelho; 2. xadrezado de oiro e de negro de quatro peças em faixa e quatro em pala, e assim os contrários; bordadura de vermelho, carregada de oito fuzis de cadeia, abertos, de prata (em forma de S).

Timbre: a águia do escudo, xadrezada de oiro no peito.
heráldica não disponível

Esquartelado: o primeiro e o quarto de ouro, com uma águia estendida de vermelho, armada de negro; o segundo e o terceiro xadrezado de ouro e azul, de quatro peças em faixa e quatro em pala; bordadura de vermelho, carregada de oito fuzis de cadeia, abertos, de prata (em forma de S).


Timbre: a águia do escudo, com um fuzil também do escudo no peito

Brasão antigo Esquartelado: o primeiro e o quarto de ouro, com uma águia estendida de púrpura, lampassada de vermelho; o segundo e o terceiro xadrezado de ouro e negro, de quatro peças em faixa e quatro em pala. Timbre: a águia do escudo, xadrezada de ouro no peito.


NOTA: estas armas apenas são referidas por Santos Ferreira.




Ascendência de João da Silva Sampaio



Segundo Barão de Studart João da Silva Sampaio fora filho do Mestre de Campo Manoel da Silva Sampaio e seus irmão foram:

Antonio da Silva Sampaio, que casou em Piripiri, Piauí, na família Castello Branco;
Dª. Silveria Sampaio, implicada na morte do Pe. Valcacer;
Dª. Joanna Francisca, que casou com o Cel. Diego Gomes Parente e foi sogra do Cel. Joaquim Lourenço da França;
Dª. Joanna, que foi sogra do Cel., Bastos, de S. Francisco de Uruburetama.

Descendência de João da Silva Sampaio
A Família de João da Silva Sampaio
com Barbara Maria de Jesus



Segundo o seu inventario João da silva Sampaio não casou, mas tivera dozes filhos frutos de uma união ilegítima Com Barbara Maria de Jesus, e seus filhos foram:

1 Francisca Maria de Jesus que foi casada com Manoel Estorgio de Brito,

2 João Ignacio de Sampaio, casado

3 João da Silva Sampaio, na época da leitura do inventario de seu pai, era solteiro com idade 23 anos vindo a casar-se no dia 8/01/1840 na Matriz de Nossa Senhora D’assunpção de Villa de Viçosa, atual cidade de Viçosa do Ceará com a jovem Rosa Carlota Fontenele filha do Capitão João Damasceno Fontenele,

4 Antonio da Silva Sampaio na época da leitura do inventario de seu pai, era solteiro com idade 19 anos vindo a casar-se no dia 30/07/1847 também na Matriz de Nossa Senhora D’Assumpção de Villa de Viçosa, com a jovem Francisca Alexandrina Fontenele também filha do Capitão João Damasceno Fontenele,

5 Francisco da Silva Sampaio na época da leitura do inventário de seu pai constava esta com a idade de 14 anos de idade;

6 Manoel da Silva Sampaio na época da leitura do inventário de seu pai constava esta com a idade de 12 anos de idade, casou-se Francisca Escorcio de Monte.

7 Norberto da Silva Sampaio na época da leitura do inventario de seu pai, era solteiro com idade 12 anos vindo a casar-se no dia 4/02/1851 na Matriz de Piracuruca Piauí também com uma filha do Capitão João Damasceno Fontenele, a jovem Lunduvica Ignes Fontenele.

8 Vicente da Silva Sampaio na época da leitura do inventário de seu pai constava esta com a idade de 11 anos de idade;

9 Joana Maria Sampaio na época da leitura do inventário de seu pai constava esta com a idade de 22 anos de idade e solteira;

10 Maria Francisca da Anunciação na época da leitura do inventario de seu pai, era solteiro com idade 13 anos vindo a casar-se no dia 9/01/1847 no lugar Carnaubal termo da capella de São Benedicto e districto da freguesia de Nossa senhora da Assumpção da Villa de Viçosa com Benedicto Augusto da Silveira filho de José Joaquim da Silveira e Anna (?) do Esphírito Sanctus Ferreira de Veras natural da freguesia da cidade de Caxias do Bispado do Maranhão.

11 Francelina Maria de Sampaio na época da leitura do inventário de seu pai constava esta com a idade de 9 anos de idade, casou-se com Benedito José do Nascimento.

12 Antonia da Silva Sampaio na época da leitura do inventário de seu pai constava esta com a idade de 8 anos de idade;










Histórico da família Fontanailles: ou Fontenelles ou ainda Fontenele como é escrito na grafia mais moderna






Fonte do brasão: http://www.geocities.com.br/Ibenzi/ (texto)



Família francesa estabelecida no Ceará, procedente de Jean Pierre Fontanailles (Francês 1743), morador sitio Pintiga, termo de Vila Viçosa Real. Sabe-s sobre este que quando ainda morando na França foi militar galgando o posto de tenente. Abandona tudo vai para Portugal, lá ingressa numa escola de Engenharia de Minas, formasse em engenheiro de Minas. Em 15 de outubro de 1742, através de Carta Régia, uma Comissão de Engenheiros de Minas, é destinada para o Ceará, entre eles está o engenheiro de minas Jean Fontanailles. Sobre seu nascimento a data é imprecisa.

Jean Fontanailles foi engenheiro de minas e militar. Sobre sua figura ilustre consta um registro de patente de Capitão da Companhia de Ordenança a Cavalo estabelecida no Districto de Vila Viçosa Real. Conforme se lê na citação que se segue:


“João Batista de Azevedo Montaury, Tem. Cel. De Infantaria na primeira plana da corte e Capitão-Mor, Governador das Armas da Capitania do Ceará Grande e sua fortaleza de Nossa Senhora da Assunpção por sua Majestade Fidelíssima que Deus guarde. Faço saber aos que esta minha carta patente virem de representação havendo consideração a João Fontenele haver servido a sua majestade em praça, Soldado, Tenente e na de Capitão que atualmente exercendo em uma das Companhias de Ordenanças a cavalo estabelecida no Distrito de Vila Viçosa Real e que tudo mesmo tem por patente de meu antecessor de 10 de Julho de 1767. por me constar outroassim que no exercício do mesmo Posto tem satisfeito suas obrigações executando prontamente as ordem de que tem feito encarregado pelos seus Superiores que é sujeito de honra de procedimento, Capacidade, bem estabelecido em bens, honra e crédito, tratando-se com asseio e luzimento pessoal com as circunstancias de ser geralmente benquisto com todas as mais necessárias para continuar no exercício do referido posto se esperar dele daqui em diante se haverá da mesma forma o muito como deve a boa confiança que da sua pessoa faço. Usando da faculdade que sua Majestade me permita por várias Ordens Régias na conformidade da prática estabelecida nesta Capitania sempre praticada pelos meus antecessores em virtude dos mesmos reais de referendarem todas as Patentes passadas pelos seus antecessores como constantemente tenho achado heipor bem referendar como pela presente referida patente com que o dito João Fontenele se acha exercendo no posto de Capitão de uma das Companhias de Ordenanças a Cavalo estabelecida no Districto de Vila Viçosa Real das quais o Comandante Sargento-Mor Inácio de Amorim Barros, director da mesma Villa em cujo Posto não cessará soldo mas gozará de todas as honras graças privilégios que em razão dela lhe pertencerem. Pelo que ordeno ao referido Sargento-Mor Comandante, que por tal reconheça, honra e estime, deixe de servir, executar debaixo do mesmo juramento e posse em que se acha e os mais oficiais e soldados seus subordinados que obedeçam as suas ordens concernentes ao real serviço por escrito e de palavra como devem e são obrigados. Em firmeza do que lhe mandei passar a presente Carta patente por mim assinada e passada com o sinete das minhas armas que se registrará na secretaria deste governo e câmara respectiva. Dada nesta vila de Fortaleza de Nossa Senhora da Assupção do Ceará Grande, 19 de fevereiro de 1784. Eu José Farias que sirvo de secretario desta Capitania e escrevo João Batista de Azevedo Coutinho Montaury.”

A chegada de Jean Fontanailles para o Ceará tem-se noticias que ocorreu em 9 de Abril de 1743 quando este chegou no Arraial de Ubajara integrando uma equipe composta de cinco engenheiros de minas com a finalidade de explorar o potencial aurífero das terras da Ibiapaba e Serra dos Cocos como consta numa cópia da “Devassa” documento arquivado na biblioteca da Universidade do Vale do Acaraú- UVA. A partir da leitura desse documento pode-se dizer que a o projeto migratorio de Jean fontanailles para o Brasil remonta a noticia em Portugal da existência de uma antiga minas de prata na Será da Ibiapaba mencionada por Matias Beck da existência desta a qual segundo os historiógrafos foi o motivo da permanência dos franceses na dita serra no final do século XVI e inicio do século XVII. Tal exploração dessas jazidas de pratas existentes nas serras da Ibiapaba e dos Cocos só foi mesmo realizada no final da segunda metade do século XVIII.